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Avanço tecnológico reduz índice de reciclagem de TVs antigas

As novas tecnologias trouxeram consigo um grave problema ambiental. Conforme equipamentos mais modernos surgem e os antigos são rejeitados, uma quantidade enorme de resíduos se acumula e boa parte dele acaba descartada inadequadamente.

As novas tecnologias trouxeram consigo um grave problema ambiental. Conforme equipamentos mais modernos surgem e os antigos são rejeitados, uma quantidade enorme de resíduos se acumula e boa parte dele acaba descartada inadequadamente.

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Este é o caso dos antigos monitores de televisores e computadores. Os modelos, hoje ultrapassados, que possuíam os tubos de raios catódicos (CRTs), já foram bastante valorizados pela indústria da reciclagem. Mas, hoje em dia, permanecem apenas largados em galpões ou aterros.

Conforme publicado no New York Times, há pouco mais de uma década existiam 25 fábricas em todo o mundo que reaproveitavam o vidro dos CRTs para a produção de novos tubos, a maior parte delas nos EUA. Atualmente, existem apenas duas, localizadas na Índia.

O baixo interesse das empresas pelos resíduos recicláveis deve-se à pequena procura pelo material. Telas com tubos deste tipo foram substituídas por modelos mais modernos e práticos, como o LED e o LCD, deixando os modelos antigos sem valor de mercado.

Os pesquisadores norte-americanos estimam que ainda existam 1,9 bilhão de telas antigas em todo o mundo e que um dia serão trocadas por modelos mais modernos. Se atualmente já existem 300 mil toneladas de vidros armazenados em depósitos nos EUA, a situação deve ficar ainda pior no futuro.

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A TransparentPlanet, organização que realiza pesquisas sobre lixo eletrônico explica que o descarte responsável deste material custa caro. Ainda é possível reaproveitar os CRTs, desde que a indústria esteja disposta a pagar o valor real para este trabalho. Em consequência dos altos custos, muitas empresas acabam destinando os resíduos ilegalmente em aterros sanitários ou os enviando a países em desenvolvimento, gerando mais problemas socioambientas. Com informações do NYT.

Redação CicloVivo

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