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Autoridades sauditas permitem que mulheres andem de bicicleta

Desde 1990, as mulheres sauditas são proibidas de dirigir carros. A partir de agora, uma brecha foi aberta para que elas possam andar de bicicleta e de moto. Em contrapartida, o veículo ainda não pode ser usado como meio de transporte.

Desde 1990, as mulheres sauditas são proibidas de dirigir carros. A partir de agora, uma brecha foi aberta para que elas possam andar de bicicleta e de moto. Em contrapartida, o veículo ainda não pode ser usado como meio de transporte.

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A proibição é um dos exemplos de violação dos direitos das mulheres, baseada na lei islâmica, que segrega homens e mulheres em espaços públicos. Ainda assim, elas poderão andar de bicicleta desde que estejam devidamente trajadas com a vestimenta tradicional "abaya" e acompanhadas de uma espécie de “guardião” masculino.

Os ativistas de direitos humanos da Arábia Saudita não comemoram a notícia. Em entrevista à Folha, Zaki Safar afirmou que a permissão “não é para o transporte, é para a diversão”. Ele foi um dos responsáveis pelo movimento Women2Drive, que ocorreu em 2011. Durante o ato, diversas mulheres desafiaram a proibição, sendo muitas detidas posteriormente.

A informação foi notificada no jornal saudita Al-Yawm. "Mulheres estão livres para dirigir bicicletas em parques e diante do mar, entre outras áreas, desde que estejam vestindo-se modestamente, e um guardião masculino tem de estar presente para o caso de acidentes", afirmou à publicação, uma fonte do Comitê para a Promoção da Virtude e a Prevenção do Vício.

Além de só poderem ocupar áreas destinadas ao lazer, as autoridades do reino recomendam que elas evitem os locais frequentados por jovens para que não sejam assediadas.

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Na Coreia do Norte a situação das mulheres também não é muito diferente. Com a desculpa de que o ato “fere a moral socialista”, em janeiro deste ano, as autoridades locais voltaram a proibir que elas andem de bicicleta em todo o país. Com informações da Folha.

Redação CicloVivo

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