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Aumenta risco de extinção de 95 espécies de aves da Amazônia

O risco de extinção de certas espécies de aves aumentou. Na última quarta-feira (6), a informação foi divulgada pela da Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês).

O risco de extinção de certas espécies de aves aumentou. Na última quarta-feira (6), a informação foi divulgada pela da Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês).

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As aves mais ameaçadas são as que habitam a Amazônia. De acordo com o documento, o risco aumentou "substancialmente" para cerca de uma centena de espécies nesta região. A Lista Vermelha classifica-as em nove categorias, de acordo com o nível.

Destas nove, as classificações: "Não avaliado" e "Dados insuficientes" registram as espécies em que não há muitas informações. Os outros sete grupos são: preocupação menor, quase ameaçada, vulnerável, em perigo, em perigo crítico, extinta em estado silvestre e extinta.

O documento destacou o Chororó-do-rio-branco (Cercomacra carbonaria), que antes estava classificada como “quase ameaçada” e o João-de-barba-grisalha (Synallaxis kollari), que estava “em perigo”. Ambos, nesta atualização, estão em categorias de maior risco.

“Subestimamos o risco de extinção de muitas das espécies de aves da Amazônia”, afirmou o diretor de Ciência, Política e Informação da ONG BirdLife, Leon Bennun. Para ele, a aprovação do novo Código Florestal tende a piorar esta situação.

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Ao todo, 95 espécies das Américas subiram de categorias para risco maior, entre elas: o Mergulhão-de-touca (Podiceps gallardoi), a Tesourinha-da-mata (Phibalura flavirostris), Pato-de-cauda-afilada (Clangula hyemalis), o Pato-fusco (Melanitta fusca).

Apesar da situação alarmante, a Lista Vermelha apontou algumas espécies que melhoraram suas posições. Como o pássaro Formigueiro-do-litoral (Formicivora littoralis), que estava em de "em perigo crítico" e agora está em uma categoria de menor risco.

O relatório da UICN acredita que o futuro do Formigueiro-do-litoral é mais seguro, pois a área em que ele vive, há pouco tempo, foi declarada protegida. Com informações do Estadão.

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Redação CicloVivo