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Através de fogão caseiro, projeto leva desenvolvimento sustentável a países pobres

Duas mulheres com uma mesma paixão: tornar o mundo um lugar melhor. Foi assim que começou o The Adventure Project.

Duas mulheres com uma mesma paixão: tornar o mundo um lugar melhor. Foi assim que começou o The Adventure Project. Em 2010 as norte-americanas Becky Straw e Jody Landers se conheceram na África e desde então juntaram forças para ajudar pessoas necessitadas e ainda colaborar com a preservação ambiental.

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O trabalho é uma espécie de organização não governamental, mesmo que a página do projeto não utilize este nome. A lógica por trás desse esforço consiste em oferecer soluções sustentáveis e capacitar profissionais e líderes comunitários. Mas, como o grupo faz isso? As ações divergem de acordo com as necessidades locais, mas sempre acabam impactando as comunidades em mais de uma forma. Para alcançar esse objetivo diversos outros projetos se uniram.

Um dos trabalhos mais famosos da organização, feito pela LifeLine Fund, impacta diretamente a saúde, qualidade de vida, geração de renda e o meio ambiente. O problema identificado estava relacionado ao fogão usado por comunidades carentes de Porto Príncipe. O modelo era altamente poluente e tóxico. Sendo assim, a The Adventure Project viu a solução na produção local de fogões sustentáveis. Com a necessidade de pouca matéria-prima e a doação de parceiros, vários homens e mulheres foram capacitados pra fabricar e vender os fogões, gerando renda para suas famílias. Cada fogão utilizado impede que seis árvores sejam derrubadas a cada ano.


Foto: The Adventure Project/Facebook

A organização já calcula 10.553 fogões comercializados, 10.553 toneladas de carbono que deixaram de ser emitidas e 63.310 árvores salvas. Através desses fogões 546 empregos foram criados e 945.800 pessoas foram impactadas em quatro países: Haiti, índia, Uganda e Quênia.

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Veja o vídeo do projeto:

Além disso, os investimentos do The Adventure Project são feitos em outros trabalhos específicos. Na África Subsaariana, por exemplo, o problema identificado foi a fome e a baixa escolaridade. Apesar de ser principalmente rural, a falta de estrutura não permitia que as famílias produzissem o suficiente para sobreviver. Então, através do Kickstart, foram instalados sistemas de irrigação nas fazendas. Assim, cada produtor consegue atender a necessidade de até 77 pessoas e gerar renda suficiente para mandar mais uma criança para a escola.

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Foto: The KickStart/Facebook

O Water for People é um trabalho que impacta diretamente as comunidades que não possuem acesso à água potável. Através das doações e da capacitação de trabalhadores locais, são criadas estruturas de saneamento básico para reduzir e até erradicar a dependência da ajuda de agências internacionais de água.


Foto: Water for People

Por fim, o The Adventure Project também apoia a capacitação de agentes de saúde, pelo Living Goods, em que as pessoas capacitadas são da própria comunidade e trabalham localmente. 


Foto: Living Goods

Por Thaís Teisen – Redação CicloVivo