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Ativistas são detidos após bloquearem navio russo

Um total de 44 ativistas foram detidos por tentarem impedir que o navio Mikhail Ulyanov atracasse no cais.

Na última quinta-feira (1), agentes de segurança embarcaram no porto de Rotterdam, na Holanda, e rebocaram o navio Rainbow Warrior até a praia, após ele ter interceptado um navio-tanque russo que transportava petróleo do Ártico para a Europa.

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Um total de 44 ativistas – entre eles o capitão Peter Willcox, membros da tripulação e ativistas que estavam em botes infláveis – ??foram detidos por tentarem impedir que o navio Mikhail Ulyanov atracasse no cais. Todos tiveram que prestar depoimentos e foram liberados algumas horas depois.

“Os ativistas podem ter sido detidos, mas a campanha está apenas começando. Os ‘30 do Ártico’ permaneceram presos por dois meses na Rússia para poder chamar atenção para a loucura que é extrair petróleo no frágil ecossistema Ártico e, hoje, novamente eles demonstraram muita coragem. Estamos extremamente orgulhosos dessa mostra de coragem e de determinação”, afirmou Kumi Naidoo, diretor-executivo do Greenpeace Internacional.

Como foi a ação do Greenpeace

Quatro ativistas em barcos infláveis se ??aproximaram do navio petroleiro e pintaram ‘No Arctic Oil’ (Não ao petróleo do Ártico, em inglês), na manhã de quinta-feira (1). Após entrar no porto, outro grupo de 20 ativistas em três botes infláveis se posicionou entre o navio e o cais para impedir que o petróleo fosse descarregado. O protesto recebeu apoio logístico de um segundo navio da organização ambiental, o Esperanza.

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“Da Rússia à Rotterdam, nossos governos permanecem irremediavelmente dependentes de petróleo enquanto os efeitos colaterais desse ‘vício’ tornam-se cada vez mais perigosos. Acabar com esse ciclo vicioso não é apenas um imperativo ambiental, mas uma questão de paz e de segurança. A luta para impedir a exploração de petróleo no Ártico é uma das batalhas que definem a nossa época. Nós não seremos intimidados e vamos vencer", continuou Naidoo.

O Greenpeace luta pelo fim da exploração de petróleo no Ártico. Entre as ações, o grupo solicita que empresas como Shell, BP e Statoil revejam seus planos ambiciosos que colocam em risco o frágil ecossistema. 

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