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Ativistas preparam lista de empresas que não realizam testes em animais

Embora a legislação brasileira permita testes com bichos, relatório mostra as empresas que não aderem à prática; células artificiais podem substituir estes experimentos.

A recente denúncia de maus tratos com os cães utilizados em testes para a fabricação de medicamentos no Instituto Royal fez crescer a discussão de métodos que utilizam os animais em experiências científicas. Mesmo que a legislação brasileira permita a utilização dos bichos, o CicloVivo mostra que há diversas empresas que não realizam este tipo de teste – e que há várias alternativas mais eficientes para os laboratórios.

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Uma lista com as empresas brasileiras que não realizam experiências com animais foi elaborada pelo Projeto Esperança Animal (PEA), grupo de ativistas que verificou as reais condições das marcas envolvidas. Os representantes das empresas responderam a um questionário que é produzido e avaliado pelos ativistas, os quais deixam claro que, se as declarações das marcas forem falsas, elas passam a ser consideradas como crimes contra o consumidor, propaganda enganosa e outras acusações.

A lista foi atualizada no último domingo (13), e conta com diversas marcas, a maioria na área de cosméticos e produtos de limpeza. Entre as mais conhecidas, destacam-se Natura, O Boticário, Adcos, Jequiti e Ypê. A PEA também elaborava um documento para evidenciar as empresas que realizam testes em animais, entretanto, desde 2012, a lista deixou de ser atualizada – de acordo com os ativistas, ainda é muito difícil identificar as empresas que realizam este tipo de experiências.

Por mais que as empresas que exploram os bichos tentem se justificar, engana-se quem pensa que não existem alternativas ao uso de animais para a realização de testes: assim como os cosméticos, os medicamentos também não têm a necessidade de serem testados primeiro em animais, e, depois, nos humanos. Isso porque, já existem outros métodos cientificamente aprovados, como o uso de células e tecidos elaborados em laboratórios e até mesmo a apropriação dos ovos de galinha fertilizados para a realização de experiências. Fora isso, nem sempre os bichos respondem positivamente aos testes, uma vez que podem apresentar efeitos colaterais.

Por Gabriel Felix – Redação CicloVivo

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