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Arquitetos projetam vila sustentável na Índia

O escritório de arquitetura Ooze criou um projeto de uso misto, denominado Forest Life, localizado na Índia central. O objetivo é projetar uma eco-comunidade seguindo critérios de sustentabilidade, levando em consideração todos os ciclos de vida.

O escritório de arquitetura holandês Ooze criou um projeto de uso residencial e comercial a ser localizado em Gundala, a 35 km ao sul da cidade de Hyderabad, na Índia central. O objetivo do projeto, denominado ‘Forest Life’ ou 'Vida na Floresta’, é criar uma eco-comunidade com tipologias de vilas individuais localizadas dentro da floresta, ao lado de uma área repleta de torres residenciais e um centro comercial, com lojas, atividades de lazer e escritórios, ao longo da estrada principal.

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Com um centro cultural, esportivo e comunitário, além de um templo também localizado entre as vilas e a floresta, o projeto centra-se na integração da paisagem natural existente, a inclinação do terreno e a floresta com o ambiente construído.

Os terrenos retangulares têm a face voltada para o norte, seguindo os princípios “vastu” para infraestrutura e unidades residenciais. Esses princípios milenares védicos atrai bons fluidos para todos os ambientes. Ele dita até os pormenores da construção, como a melhor direção para se começar a escavar a terra e levantar uma parede, e ensina os melhores momentos para cada fase da construção, com precisão de minutos.

As interligações entre os pequenos diferentes bairros era um dos critérios mais importantes do desenho urbano para assegurar que cada unidade fosse acessível por carro, a pé ou de bicicleta. Cada parte é acessível através de uma rede de espaços verdes públicos, meio natural/meio paisagístico que penetra na estrutura construída, criando zonas de interação social, telas naturais que criam espaços de privacidade. Cada unidade tem um acesso de frente para uma rua e um acesso, nos fundos, para o verde.

A tipologia das moradias é baseada na ideia de uma vida natural em simbiose com a natureza. O jardim é como uma extensão da sala de estar. Pátios e varandas incluem a natureza dentro do ambiente. As fronteiras entre o exterior e interior são intencionalmente turvas. Cada unidade é projetada seguindo critérios de sustentabilidade, levando em consideração os ciclos de vida e sistemas autônomos que integram o aspecto da água, energia e resíduos em diferentes escalas: a casa, a comunidade e a vizinhança.

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O “clima” reinterpreta o tradicional ornamental "Jali" (pedra perfurada ou tela de treliça) que envolve os espaços. É uma característica evolutiva que se transforma, de acordo com a orientação e as exigências de privacidade de cada unidade residencial. Cada residência será única. Com informações do Oooze.

Redação CicloVivo

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