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Após um ano do escândalo, Climategate ainda ganha espaço na mídia

A última semana marcou o primeiro aniversário do escândalo mundial, que ficou famoso como Climategate, quando e-mails roubados mostraram que cientistas estariam manipulando dados para reforçar a ideia de que o mundo está esquentando.

A última semana marcou o primeiro aniversário do escândalo mundial, que ficou famoso como Climategate. O “acidente”, ocorrido em 19 de novembro de 2009, aconteceu graças à liberação dos e-mails roubados de um servidor de um computador, da unidade de pesquisa climática (CRU), na Universidade de East Anglia (UEA), na Noruega.

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A maioria dos correspondentes envolvidos eram cientistas do clima e o caso será para sempre conhecido como Climategate. Os e-mails roubados mostravam evidências de que os cientistas estariam manipulando dados para reforçar o argumento de que o mundo está esquentando. O principal envolvido nesta “tempestade” é o cientista Phil Jones, chefe da CRU.

Mesmo após um ano do ocorrido é impossível dizer que todo o barulho que o escândalo gerou na mídia foi esquecido. Pouco importa que quase todas as acusações feitas aos investigadores envolvidos tenham sido, comprovadamente, infundadas. Pouco importa se grande parte da mídia se retratou da posição agressiva adotada sobre o conteúdo dos e-mails trocados pelos cientistas. Não importa também se a base científica para o problema do aquecimento global continua a ser tão sólida como era há um ano. Um enorme dano foi feito à reputação da ciência do clima e sem dúvida, o dano atingiu a ciência como um todo.

São tantas dúvidas e incertezas relacionados às mudanças climáticas que os céticos do clima ficam tentando encontrar algum meio de descobrir deslizes dos cientistas, em meio a tanta informação, para que sejam usados como argumento contra e gerem questionamentos sobre a veracidade das afirmações feitas pelos pesquisadores.

Durante o Climategate, hackers invadiram os e-mails de Jones e de seus colegas e o acusaram de alterar e ocultar dados e de distorcer a ciência ligada ao aquecimento global. Jones, que já foi inocentado, recebeu ameaças e se mostra ainda bem abatido, segundo a revista Nature que afirma que ele está mal preparado para enfrentar a guerrilha movida pelos "céticos do clima", que defendem que o aquecimento causado pelo homem não existe. Afastado do cargo, ele foi investigado por mais de uma comissão e nenhuma delas encontrou provas de fraudes.

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