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Aplicativo denuncia quais marcas facilitam trabalho escravo

O app gratuito Moda Livre revela as ações das principais varejistas de roupas do país sobre mão de obra escrava.

Não comprar roupas provenientes de trabalho escravo e incentivar amigos e familiares a fazerem o mesmo é uma maneira de boicotar uma marca e desestimular a prática. Mas, como saber quais grifes se preocupam com a maneira com que as peças são produzidas? Ainda é difícil combater esse mal e para ajudar nessa tarefa existe o aplicativo Moda Livre.

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Gratuito, o app informa de maneira prática quais ações as principais varejistas de roupas do país vêm tomando para evitar que as peças de vestuário vendidas em suas lojas sejam produzidas por mão de obra escrava.

O Moda Livre foi desenvolvido pelo Repórter Brasil, ONG que realiza um grande trabalho sobre a violação aos direitos fundamentais no Brasil, em parceria com a agência PiU Comunica. Criado há um ano, às vésperas do natal, a ideia era disponibilizar uma ferramenta útil para o consumidor que consome muito vestuário nessa época do ano.

Desde então, o aplicativo foi atualizado e agora já monitora 45 marcas e varejistas de roupa. Foram incluídas, por exemplo, as holdings Inbrands – que controla grifes refinadas como Ellus, Richards, Mandi e Bobstore – e do grupo AMC Têxtil, responsável por marcas conhecidas do público brasileiro, como Forum, Colcci e Triton.

As companhias listadas no Moda Livre foram questionadas com base em quatro indicadores: políticas, monitoramento, transparência e histórico. O primeiro quesito diz respeito aos compromissos assumidos para combater o trabalho escravo em sua cadeia de fornecimento. O monitoramente analisa as medidas adotadas para fiscalizar seus fornecedores de roupa. O terceiro ponto avalia as ações tomadas para comunicar a seus clientes o que vêm fazendo para monitorar fornecedores e combater o trabalho escravo. E o histórico, como o próprio título já diz, faz um resumo do envolvimento das empresas em casos de trabalho escravo.

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Com base nas respostas, as empresas receberam uma pontuação que as classifica em três categorias de cores (verde, amarelo e vermelho), de acordo com as medidas que tomam para combater o trabalho escravo. Aquelas que não responderam ao questionário foram automaticamente incluídas na categoria vermelha.

O app está disponível gratuitamente para iPhone e Android.

Redação CicloVivo

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