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Animais ameaçados de extinção são avistados na Grande São Paulo

Jacu e Sapo Cururu foram vistos durante caminhada em Área de Proteção Ambiental.

Um grupo de cerca de 50 pessoas da região de Embu das Artes, município da Grande São Paulo, se reuniu para uma caminhada na Área de Proteção Ambiental (APA) Embu Verde e se deparou com algumas surpresas pelo caminho: avistaram animais silvestres de Mata Atlântica, incluindo espécies que podem estar ameaçadas por extinção, como a ave Jacuaçu e o Sapo-Cururu. Tucano, borboletas e insetos também foram vistos.

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O motivo da ameaça de extinção ao Jacuaçu e Sapo-Cururu é, sobretudo, pela destruição de seu lar natural, que é a Mata Atlântica. A caça predatória também possui relevância para o triste cenário.

Em Embu das Artes, a região central e oeste ainda possuem bastante vegetação nativa de Mata Atlântica e alguns resquícios de Cerrado Paulista. A Área de Proteção Ambiental Embu Verde se localiza na região oeste, o que aumenta o favorecimento a presença de animais silvestres.

A prefeitura, juntamente com a Sociedade Ecológica Amigos de Embu (SEAE) sinalizou, em agosto deste ano, algumas das principais áreas de passagem destes animais para aumentar a atenção de veículos, a fim de reduzir atropelamentos.

Foto: Eduardo Pereira/Galpão 13 Produções
Foto: Eduardo Pereira/Galpão 13 Produções

Conhecer para Preservar

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Organizada pela SEAE, e sob o lema “Conhecer para Preservar”, a caminhada teve como proposta levar munícipes e demais interessados à APA, patrimônio natural da cidade, para promover reflexão sobre a vida, opções de ocupação e convivência harmônica entre homem e natureza.

Participaram adultos e crianças de diversos bairros de Embu das Artes e região. Hamilton Cezar, do movimento Anjos da Mata Atlântica; Rodrigo Aguiar, biólogo; Mariana Santos, técnica em meio ambiente; e Elton Pereira, fotógrafo, contribuíram com importantes observações e explicações sobre fauna e flora: tanto de espécies nativas, como exóticas e invasoras.

Segundo o biólogo Aguiar, “animais predadores da região, como a onça parda e a jaguatirica, possuem hábitos noturnos e são extremamente ariscos, por isso fogem dos seres humanos”. A informação veio para aliviar algum medo do grupo e de moradores da região.

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Já Mariana, técnica em meio ambiente, fez uma ampla explicação sobre as cigarras, borboletas e seu ciclo de vida. O grupo também parou em frente ao córrego Votorantim, que faz parte da bacia da Represa Guarapiranga para informações sobre a produção e distribuição de água.