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Americana rejeita venda de casa e faz versão real de desenho da Disney

O desenho UP! Altas aventuras emocionou pessoas em todo o mundo. Mas, a história de Edith Macefield pode emocionar ainda mais.

O desenho UP! Altas aventuras, criado pela Pixar, emocionou crianças e adultos em todo o mundo. Mas, a história de Edith Macefield pode emocionar ainda mais. No auge de seus 82 anos de idade, esta senhora rejeitou vender a sua antiga casa, mesmo após oferecerem a ela um milhão de dólares. A história foi noticiada no site norte-americano Road Trippers.

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Foto: Divulgação

Edith morava na Inglaterra e voltou aos Estados Unidos para morar e cuidar de sua mãe. Elas sempre viveram na mesma casa, em Ballard, Seattle. Por passarem anos na comunidade, elas puderam perceber a transformação ocorrida na cidade. Muitas pessoas novas chegaram e, com o tempo, as antigas casas viraram lojas e grandes prédios.

Toda essa especulação imobiliária não passaria longe da pequena casa de Edith. Não demorou muito para que as propostas começassem. De tanto ela se negar a vender a propriedade, as ofertas chegaram a valores milionários, mas a senhora permaneceu firme em seu propósito.

Assim como o Sr. Carl Fredricksen, o personagem do desenho, Edith também mantinha um apego emocional muito grande à casa. Quando perguntavam a ela sobre a razão de não vender a propriedade, ela simplesmente dizia: “Para onde eu iria? Eu não tenho família e essa é a minha casa. Minha mãe faleceu aqui, neste sofá. Eu voltei da Inglaterra para cuidar dela. Ela me fez prometer que eu a deixaria morrer aqui e eu mantive a minha promessa. Este é o lugar onde eu quero morrer. Aqui, em minha própria casa. Neste sofá.”

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Diante de tamanha obstinação, a construtora interessada no imóvel não teve outra opção, senão construir ao redor da casa de Edith. O shopping foi levantado, mas o projeto precisou de um vão, em que está até hoje a casa de dona Edith.


Foto: Markus Kolb/Flickr

Se no desenho o Sr. Fredricksen conta com a amizade do jovem e persistente Russel. A senhora da vida real também desenvolveu um carinho com alguém inesperado: Barry Martin, o chefe da obra. Mesmo com tudo para não se darem bem, eles fizeram uma boa dupla.

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Martin era quem ajudava Edith com as medicações e também com outras tarefas, como as compras no supermercado. Foi ele quem percebeu que algo estranho estava acontecendo com a senhora, que parecia não ganhar peso. Martin a levou ao hospital e descobriu que sua amiga estava com câncer no pâncreas. Infelizmente, Edith faleceu em 2008, aos 87 anos. A casa, tão preciosa, ela deu de herança a Martin e ainda hoje a residência permanece no mesmo local. Ela passou por algumas reformas, como a troca das janelas e melhorias no jardim.


Foto: Henry Gales/Flickr

Sua persistência, fez com que Edith se tornasse uma espécie de heroína local. Sua casa e história foram inspirações para a construção de pequenas casas na região, tatuagens e até um festival de música como homenagem a essa linda história.

Por Thaís Teisen – Redação CicloVivo