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6 dicas para engajar pessoas em trabalhos voluntários

Pessoas envolvidas com trabalhos voluntários tendem a ter mais saúde, menos depressão e maior satisfação com a vida.

Os benefícios do trabalho voluntário vão muito além da experiência pessoal e profissional. Um estudo feito em 2013 pela Escola de Medicina da Universidade de Exeter, no Reino Unido, mostrou que pessoas envolvidas com trabalhos voluntários tendem a ter mais saúde, menos depressão, maior satisfação com a vida e bem estar. É claro que todos esses pontos positivos se refletem também no desempenho das pessoas em suas áreas de atuação no mercado de trabalho.

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Diante de todos esses benefícios, muitas empresas têm incentivado seus funcionários a participarem de atividades de voluntariado. O programa Transformando Comunidades, criado pela PepsiCo, é um desses exemplos. A ideia surgiu em 2014, por iniciativa dos próprios funcionários. Com o apoio da empresa, um ano depois o projeto já beneficiou quase cem mil pessoas. São mais de mil voluntários, engajados em 20 comunidades.

Para que um programa de voluntariado seja assim tão bem sucedido, é imprescindível contar com o apoio e planejamento da empresa que coordena as atividades. Por isso, o CicloVivo conversou com Livia Westin, representante do departamento de Cidadania Corporativa na PepsiCo, que deu seis dicas de como engajar funcionários em trabalhos de voluntariado. Veja abaixo quais são elas:

  1. A causa

Identificar qual causa tem sinergia com o negócio da empresa e, portanto, maior identificação com o público interno e de stakeholders locais. Exemplo: a PepsiCo, como empresa de alimentos e bebidas, investe em nutrição, educação e primeira infância. Estes pilares de atuação estão bem alinhados com nosso negócio, seria diferente se apoiássemos a causa animal, por exemplo.

  1. Diversidade

É muito importante termos voluntários de todas as áreas, como RH, Manufatura, Operações, Controladoria, Vendas, só para citar algumas, pois essa diversidade garante a troca de experiências e a contribuição de diferentes talentos. Assim, o projeto apoiado ganha, pois fica melhor assistido; e ganham também os voluntários, que desenvolvem um número expressivo de habilidades, como liderança, trabalho em equipe, desenvolvimento de um plano de trabalho e prazos de execução, entre outros.

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  1. Pertencimento

Despertar o sentimento de pertencimento do funcionário voluntário fará com que ele contribua para a divulgação do programa, fortalecendo o vínculo da companhia com o projeto apoiado. Isso também o motivará no ambiente de trabalho, sabendo que a empresa se preocupa com o desenvolvimento sustentável e social da comunidade.

  1. Autonomia

Empoderar os voluntários para que possam, seguindo os critérios de elegibilidade, mapear, diagnosticar e decidir qual projeto será apoiado. Nada melhor do que o próprio cidadão da comunidade local para saber os desafios e as oportunidades de seu entorno.

  1. Engajar a alta liderança

Todas as áreas e hierarquias podem e devem ser envolvidas nos programas de voluntariado corporativo. Se a alta liderança não apoiar a iniciativa, dificilmente o projeto ganhará visibilidade e decolará. Saber que o gestor encoraja a participação no programa é fundamental para a fidelização do voluntário e para o futuro do projeto.

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  1. Prestação de contas

É muito importante mostrar para todos, sejam eles participantes ativos ou não, quais os resultados obtidos com as ações de voluntariado. Apresentar o número de impactos positivos e a quantidade de pessoas que, direta ou indiretamente, se beneficiaram com as ações são alguns exemplos. Esta etapa é essencial para gerar credibilidade ao programa, garantir sua continuidade e, acima de tudo, demonstrar que tanto o recurso aportado pela empresa como o tempo, trabalho e talento doados pelos voluntários foram empregados da melhor forma possível.

Livia esclarece que esses foram valores essenciais para o sucesso do Transformando Comunidades, mas que eles não se restringem apenas às ações da PepsiCo. “Estas dicas podem ser facilmente transportadas para programas de voluntariado corporativo de qualquer empresa”, comentou.

Para incentivar outras companhias a replicarem este tipo de trabalho, a Diretora de Assuntos Corporativos, Regina Teixeira, reforça que o incentivo proporciona um desenvolvimento pessoal que também se reflete nos negócios. “Esta nova forma de fazer voluntariado empresarial gera, principalmente, o crescimento pessoal dos funcionários, ampliando sua visão de mundo e desenvolvendo habilidades como liderança, trabalho em equipe e demais qualidades que formam integralmente um bom profissional. Além disso, também estreita vínculos com a comunidade do entorno das operações e com os stakeholders, como o governo, por exemplo .”