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Foto: iStock

Existem milionários que trocariam toda a fortuna do mundo pela felicidade, mas também há quem crê que o segredo para ser feliz é ter uma mansão ou o carro mais caro do mundo. Todas essas sensações, de fato, despertam a sensação de prazer e uma alegria momentânea, mas pode-se dizer que elas são exemplos de felicidade? A psicoterapeuta Maura de Albanesi, mestre em Psicologia e Religião (PUC-SP), explica que a felicidade é um estado de alma e que não consiste em ter objetos e bens materiais, mas ser aquilo que se almeja. “Então, ela, a felicidade é um estado (interno) duradouro, não momentâneo. Picos de alegria não representam necessariamente a felicidade. A palavra ‘ter’ vem de um ganho externo e o ‘ser’ vem de um ganho interno”, completa.

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Maura ressalta que as pessoas felizes têm gratidão, vibram na alegria e nutrem satisfação por aquilo que faz. Essas pessoas, no caso, aceitam a vida como é — sem que isso se transforme em uma zona de conforto obviamente. “Porque às vezes, a gente olha para o mundo e pensa: ‘nossa, está tudo errado’ e isso nos deixa infelizes. Então, a felicidade vem de um estado perene de aceitação dos fatos como são e, com isso, nos sentimos gratos da forma como são. Isso não implica em não nos esforçarmos para melhorarmos enquanto pessoas – sem que isso seja uma tortura – mas que seja um ato de prazer”, destaca a psicoterapeuta.

Será que ser feliz, então, tem a ver com decisão? A psicoterapeuta concorda com essa ideia e afirma que as pessoas decidem ser felizes ou infelizes – independentemente das coisas que acontecem. “É da nossa natureza sermos felizes, sermos alegres e vivermos a vida plenamente”, enfatiza. Contudo, ela cita que o ser humano vai contra essa natureza, já que o esforço que se faz para ficar triste é maior do que a pessoa faria para ficar alegre.

“A tristeza tem ganhos secundários, principalmente, quando traz a atenção das pessoas. A gente também a atrai como uma forma de receber carinho. E quando estamos felizes e radiantes também tememos a inveja. Decida o hoje e pronto, do jeito que está a sua vida, sem depender da aprovação e do afeto que o outro possa dar”, destaca. Confira abaixo cinco dicas práticas sugeridas pela especialista:

Fazer o que gosta

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Ter momentos de lazer, aprender a ter prazer na vida (tanto no que faz quanto nos momentos de lazer).

Aplicar nos relacionamentos

Investir em construir relacionamentos sociais e construir amizades, tanto as íntimas quanto as não tão íntimas, porque é bom ter um rol de amigos.

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Conhecer novos lugares

“Fazer coisas diferentes a tudo que estamos acostumados nos traz felicidade, porque nos lembra que estamos vivos e nos permite ver a beleza do mundo”, afirma.

Desenvolver a espiritualidade

“É importante desenvolver toda a nossa espiritualidade, a transcendência, e não se apegar tanto apenas às questões materiais, mas saber que a matéria é necessária e é fundamental, mas não essencial”, destaca.

Paz de espírito

“É essencial, pois adquirimos paz de espírito no desenvolvimento do nosso autoconhecimento e espiritualidade, que nos traz esperança, tolerância e fé”, finaliza.