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Mais de 350 animais resgatados são devolvidos à natureza no Pará

Eles estavam no processo de reabilitação no zoológico localizado no município de Santarém, PA.

Divulgação

O Zoológico das Faculdades Integradas do Tapajós (ZOOFIT/UNAMA), junto com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e 4º Grupamento de Bombeiros Militar realizaram, na última quarta-feira (14), a soltura de 351 animais. Eles estavam no processo de reabilitação no zoológico localizado no município de Santarém, Oeste do Estado do Pará e agora voltam para os seus habitats naturais, a Floresta Nacional do Tapajós (Flona Tapajós)

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Este tipo de atividade é realizada com os animais aptos a serem devolvidos para a mata nativa depois de passarem pelos procedimentos médicos veterinários e biológicos. Todo o processo de readaptação dura em torno de três a seis meses, de acordo com o estado clínico.

Entre as espécies soltas estavam 28 Jacareís Tingas; 81 Jabutis Pata Vermelha; 11 Jacareís Coroa; 06 cágados de Barbicha; 100 Tartarugas; 04 Pitiús; 89 Tracajás; 26 Aperema; 01 Onça Jaguatirica; 01 Preguiça Real e 05 Marrecos. A ação da reintrodução na natureza durou cinco horas e meia do zoológico até os ramais no 67km, 72km e 86km da Flona do Tapajós.

Foto: Divulgação
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Para o  especialista em anfíbios e répteis, o herpetólogo do curso de Biologia da FIT/UNAMA,  Hipócrates Chalkidis, a ação de soltura é extremamente benéfica, porque se trata de animais com estado de saúde atestado por veterinários do zoológico, especialmente nos primeiros cuidados, nas avaliações clínicas.

Foto: Divulgação
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“A soltura não pode ser feita de qualquer forma, há todo um estudo prévio pra saber quais as espécies que residem em determinado local, quais os principais predadores, presas, para que esses animais reintroduzidos tenham a capacidade de se manter no local sem interferência. Não podemos soltar um predador em um local onde não se tem presas, pois ele vai procurar outros locais para se alimentar. A  Floresta Nacional do Tapajós tem um banco de dados com informações sobre fauna e nos permite dizer que lá foi o melhor local para fazer esta soltura”, ressalta Chalkidis.

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