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Esportistas, corredores e fanáticos por academias são capazes de treinar de cinco a seis vezes por semana. Todos correm o risco de sofrer de fadiga esportiva, também conhecida como overtraining, um mal que compromete o desempenho e reduz a capacidade de recuperação do organismo após o treino.

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Qualquer pessoa que treina em excesso corre o risco de desenvolver essa síndrome, que provoca alterações fisiológicas como: dores musculares, cansaço constante, fraqueza, alterações no ritmo cardiorrespiratório, falta de coordenação e o desejo de abandonar o exercício. Quando a síndrome se torna crônica, também podem ocorrer sintomas psicológicos como irritabilidade, alterações no sono, perda de peso, queda súbita de rendimento, falta de concentração e atenção.

Como detectar a fadiga esportiva?

Os sintomas da fadiga esportiva variam de pessoa para pessoa. O excesso de exercícios, aliado à falta de descanso e à má alimentação, geram uma série de carências e alterações que podem se manifestar das seguintes formas:

– Cansaço excessivo, falta de interesse nas tarefas cotidianas e falta de pique para treinar.

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– Redução do rendimento esportivo e recuperação lenta depois do treino.

– Lesões, dores musculares e articulares.

– Aumento da frequência cardíaca em estado de repouso e do nível de lactato.

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– Dificuldade para dormir, relaxar e se concentrar. Instabilidade emocional.

– Náuseas, mal-estar estomacal, perda de apetite e de peso.

– Predisposição a infecções, sobretudo respiratórias.

Dicas para evitar o overtraining

A fadiga esportiva não surge do dia para a noite, mas é um processo que pode levar semanas e até meses para se desenvolver. Confira algumas dicas para evitá-la.

– Ter um sono repousante é fundamental: dormir menos de oito horas por dia pode comprometer o desempenho. O descanso adequado garante melhores resultados para o atleta. O ideal é treinar dois dias seguidos e interromper o treinamento no terceiro dia para que o organismo se recupere. Da mesma forma, a cada três meses de treinamento, é aconselhável parar uma semana inteira para descansar.

– Fique atento à alimentação e à hidratação: Uma alimentação deficiente reduz o rendimento quase de imediato. Uma dieta equilibrada deve conter fibras, proteínas, carboidratos e gorduras. Já uma alimentação rígida demais, com pouca ingestão de carboidratos, afeta diretamente o desempenho durante os treinos. A hidratação constante também é essencial para manter o corpo saudável e ativo. Beba bastante água durante o treino e também ao longo do dia.

– Controle a frequência do treinamento: Ajustar a frequência com suas possibilidades físicas e se submeter a um treinamento específico para o esporte que você pratica são as melhores estratégias para aumentar a resistência e não sofrer de fadiga esportiva.

Outros aliados são os métodos de relaxamento e respiração, os exercícios de aquecimento e alongamento, e técnicas como hidroterapia, termoterapia e massagens.

A matéria foi originalmente publicada em Discovery Brasil.