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The sun and the moon can be seen simultaneously in the sky.

Os seis primeiros meses deste ano registraram as mais altas temperaturas já verificadas em toda a história e quebraram o recorde de aquecimento de 2015 — que havia sido declarado o ano mais quente no início de 2016 —, segundo novo levantamento publicado na quinta-feira (21) pela Organização Meteorológica Mundial (OMM).

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De janeiro até junho de 2016, a média global foi estimada em 1,3 °C acima dos valores da era pré-industrial no final do século XIX e 1,05 °C mais quente do que a média do século XX. Este último valor é 0,2 °C mais elevado do que a alta da temperatura mundial observada em 2015 na comparação com os últimos 100 anos.

Os números são um forte indício de que 2016 poderá ser o ano mais quente já registrado. Em parte, o aquecimento do primeiro semestre deste ano foi devido ao intenso El Niño que afetou diversas regiões do planeta de 2015 até maio de 2016.

Embora o fenômeno climático já tenha se dissipado, “as mudanças climáticas causadas por gases do efeito estufa não vão passar”, alertou o secretário-geral da OMM, Petteri Taalas. Isso significa mais ondas de calor e tempestades extremas e um risco maior de ciclones tropicais.

A agência das Nações Unidas também chamou atenção para o derretimento do gelo no oceano ártico, que começou mais cedo nesse ano e está destruindo as calotas mais rapidamente. Atualmente, a extensão do mar congelada no auge do verão é 40% Junho de 2016 foi o 14º mês seguido de calor recorde em terra e nos mares. O período também foi o 378º mês consecutivo com temperaturas acima da média do século XX — os últimos 30 dias com temperatura estimada abaixo dessa média foram observados em dezembro de 1984.

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Outro fator preocupante para a OMM é a elevada concentração de dióxido de carbono na atmosfera — que já ultrapassou a marca simbólica de 400 partes por milhão, chegando a 407 ppm em junho. O volume representa um aumento de 4 ppm na comparação com o mesmo mês do ano passado.

“Isso deixa mais evidente do que nunca a necessidade de aprovar e implementar o Acordo de Paris sobre as mudanças climáticas e de acelerar a mudança para economias de baixo carbono e energias renováveis”, ressaltou o chefe da OMM.menor do que a área coberta por gelo no final dos anos 1970 e início dos 1980.

Clique aqui para acessar o relatório completo.

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Da ONU