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100 mil elefantes foram mortos na África em apenas 2 anos

A causa é o aumento da demanda de marfim, principalmente comercializado para a China e outros países asiáticos.

A quantidade de elefantes mortos na África tem acendido um sinal de alerta e preocupado pesquisadores e autoridades sobre os riscos de extinção. De acordo com o estudo feito entre cientistas de universidades norte-americanas e organizações de defesa animal, cem mil elefantes foram caçados entre 2010 e 2012.

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A causa apontada pela publicação é o aumento da demanda de marfim, principalmente comercializado para a China e outros países asiáticos. Esse negócio ilegal atrai as pessoas mais pobres da África. “Eles estão dispostos a assumir o risco criminal por matar elefantes”, explicou George Wittermyer, principal autor do estudo e pesquisador da Universidade Estadual do Colorado.

Somente na Tanzânia, a população de elefantes caiu de 40 mil para apenas 13 mil, nos últimos três anos. Para a realização do estudo, os cientistas contaram com o apoio de organizações que atuam diretamente no combate à caça e ajudam a manter áreas de preservação ambiental. Mesmo assim, é difícil determinar a quantidade exata de exemplares do mamífero da África, da mesma forma que é um trabalho árduo mensurar o número de mortes.


Foto: ©iStock/Johan Swanepoel

Diante de dados tão alarmantes, existe uma mobilização para que as autoridades africanas e chinesas aumentem seus esforços para conter a caça ilegal. Conforme publicado no Huffington Post, o embaixador chinês Liu Xianfa garantiu que o país tem investido em informação e conscientização para que a população compreenda os impactos do comércio ilegal do marfim. Além disso, a embaixada chinesa no Quênia doou equipamentos anti-caça para serem usados em quatro parques de conservação da vida selvagem.

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Comércio ilegal de marfim. Foto: Save the Elephants

O cenário atual repete a enorme crise de caça vivida no continente durante as décadas de 70 e 80, quando os elefantes eram mortos para que o marfim fosse comercializado no Japão.

Redação CicloVivo

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