- Publicidade -

8 inovações tecnológicas inspiradas em animais

Diminuir a dor de injeções, simular inimigos em combates e criar armaduras militares são algumas das inovações inspiradas nos animais.

Os animais estão inspirando novas ideias para aplicações médicas e de alta tecnologia que podem ajudar a diminuir a dor de injeções, simular inimigos em combates, criar armaduras militares melhores e muito mais.

- Publicidade -


Wireout/Flickr

O padrão de comportamento enganador dos esquilos inspirou os pesquisadores do Instituto de Tecnologia da Geórgia a projetar robôs que podem enganar uns aos outros. Os esquilos visitam esconderijos vazios para enganar os animais que tentam roubar seu alimento. Os “robôs-enganadores” funcionam de modo parecido, atraindo um “robô-predador” a locais falsos para atrasar a descoberta de recursos protegidos.


Sharon Mollerus/Flickr

Os espinhos do porco-espinho inspiraram uma equipe da Universidade de Harvard a projetar agulhas hipodérmicas menos dolorosas. A ponta dos espinhos penetra facilmente na carne e exige menos força que as agulhas hipodérmicas comuns. O projeto de Jeffrey Karp e Robert Langer, da Universidade de Harvard, está sendo financiado pelo National Institutes of Health. 

- Publicidade -


Marcodede/Flickr

Jeffrey Karp, Robert Langer e sua equipe criaram um adesivo médico que, como a seda da teia de aranha, possui áreas pegajosas e áreas não-pegajosas. O material oferece incrível aderência, cola com facilidade e sai suavemente, mesmo quando puxado rapidamente em uma emergência. Karp disse: “Acredito firmemente que a evolução é realmente o melhor solucionador de problemas”.


StormyDog/Flickr

- Publicidade -

Segundo Russel Mark, diretor de biomecânica da USA Swimmings, os nadadores olímpicos costumavam usar o chamado “maiô de pele de tubarão”, antes de ele ser proibido pela Federação Internacional de Natação (FINA) em competições oficiais. Mark explicou ao Discovery News que “os maiôs não são feitos realmente de pele de tubarão, é claro, mas são tão escorregadios quanto a pele do tubarão e permitem nadar mais rápido que o normal, reduzindo o atrito e a resistência da água”.


Wikimedia Commons

Segundo o National Institute of General Medical Sciences, os jatos supersônicos dispõem de estruturas que funcionam como as narinas de falcões-peregrinos mergulhando em alta velocidade. Essas aves conseguem manter a respiração em um mergulho a 320 Km/h, graças a uma pequena saliência em forma de cone na narina que ajuda a orientar o fluxo de ar. As aberturas de muitos motores a jato agora apresentam cones semelhantes. 


Eaglestein/Flickr

Os longos tentáculos da água-viva inspiraram um novo microchip desenvolvido pela equipe do Brigham and Women’s Hospital, mais uma vez com a participação de Jeffrey Karp. O microchip utiliza uma cadeia 3D de DNA, parecida com a da água-viva e deve ser utilizado no diagnóstico do câncer. “O chip que desenvolvemos é altamente sensível”, explica o pesquisador Weiam Zhao. “A partir de um pouco de sangue ele é capaz de detectar e capturar uma pequena amostra de células responsáveis pela reincidência do câncer”. 


Chimothy27/Flickr

Há tempos o sonar do morcego leva vantagem sobre os dispositivos feitos pelo homem, mas os cientistas estão trabalhando para diminuir essa diferença. Nathan Intrator, da Faculdade Blavatnik de Ciência da Computação da Universidade de Tel Aviv, e Jim Simmons, da Universidade Brown, criaram modelos matemáticos que ajudam a compreender melhor o processo de ultrassom. “Os morcegos emitem sinais com múltiplos filtros ou campos de recepção. Demonstramos que examinar de múltiplas formas cada sinal pode conferir maior precisão ao sonar” disse Intrator. “Quando compreendermos o sonar desses animais, vamos poder criar uma nova família de sistemas de ultrassom capazes de produzir imagens médicas mais precisas do corpo humano”.


JavierPsilocybin/Flickr

Através de uma estrutura parecida com a carapaça dos crustáceos, os pesquisadores esperam poder aperfeiçoar armaduras militares, veículos e aeronaves. Segundo David Kisailus, da Faculdade de Engenharia Bourns, a carapaça do camarão mantis é dura, leve e resistente a impactos. Ele e sua equipe descobriram que a carapaça é feita de minerais altamente concentrados ao longo de complexas fibras de açúcar retorcidas em camadas microscópicas. Essa estrutura está inspirando novos materiais sintéticos.

A matéria foi originalmente publicada em Discovery Brasil. Leia completa aqui.