A Universidade de Washington tem testado uma nova tecnologia para reduzir o desperdício de resíduos compostáveis. A proposta consiste em utilizar grandes quiosques que transmitem informações sobre o armazenamento de resíduos em tempo real.
A Universidade de Washington tem testado uma nova tecnologia para reduzir o desperdício de resíduos compostáveis. A proposta consiste em utilizar grandes quiosques inteligentes que transmitem informações sobre o armazenamento de resíduos em tempo real.
Desde 2011 a universidade norte-americana havia identificado um grande percentual de lixo desperdiçado. Uma amostragem feita no campus mostrou que 61% de tudo o que era descartado poderia ser reaproveitado, desde que fosse gerido adequadamente e encaminhado à compostagem ou reciclagem.
Para acabar com este desperdício a instituição decidiu investir em alta tecnologia. Assim, os quiosques coletores são equipados com placas solares e com um sistema de transmissão de informações sem fio, que comunica quando a capacidade de armazenamento está chegando ao limite.
Os quiosques têm muitas características interessantes. Eles são divididos em três compartimentos, para que os resíduos sejam depositados separadamente. Além disso, eles são programados para armazenarem uma quantidade de materiais que seja segura para os trabalhadores. Os sensores instalados dentro das caixas mantêm a universidade sempre informada sobre as condições dos depósitos.
Outro fator sustentável está na forma como as caixas compactas são utilizadas, permitindo que sejam feitas menos viagens para a retirada do lixo. Este sistema elimina quatro em cada cinco viagens que o departamento de coleta estava acostumado a fazer antes da tecnologia.
O software utilizado no sistema permite que a universidade controle em tempo real os níveis de resíduos e execute relatórios sobre o histórico do monitoramento. O melhor de tudo é que o sistema funciona com energia limpa, obtida pelas placas fotovoltaicas instaladas no teto das cabines. Ele também serve para promover a conscientização dos estudantes que passam diariamente pelo local. Com informações do TreeHugger.
Redação CicloVivo
