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Sensores em autoestradas podem impedir que animais invadam pista

A empresa austríaca IPTE Schalk criou um dispositivo que promete manter os animais silvestres longe das estradas enquanto os carros estiverem passando. O sistema deve reduzir o número de acidentes graves e atropelamentos.

A empresa austríaca IPTE Schalk criou um dispositivo que promete manter os animais silvestres longe das estradas enquanto os carros estiverem passando. A proposta pretende reduzir o número de acidentes graves que acontecem em consequência destes atropelamentos.

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O dispositivo foi apelidado de DeerDeter e tem passado por testes nos Estados Unidos e Europa. A tecnologia se mostrou eficaz, auxiliando na segurança dos motoristas que trafegam por vias próximas às florestas e também dos animais.

O equipamento funciona da seguinte forma: os sistemas são instalados em pontos estratégicos nas laterais das vias, assim, quando o motorista se aproxima, as luzes do farol do carro entram em contato com os sensores, que disparam um alarme. O som é semelhante ao grito de um animal ferido, somado a uma luz parecida com o brilho refletido por um predador.

Esta combinação mantém o animai distraído enquanto o carro passa, evitando que ele invada a pista e seja atropelado pelo veículo. Assim que o automóvel atravessa os sensores, o barulho e a luz cessam e os animais podem fazer a travessia da pista em segurança.

Por funcionar apenas no momento em que existe tráfego na pista, o sistema não afeta de maneira agressiva os hábitos das espécies locais e nem as rotas migratórias. Os testes foram feitos a partir de dez mil unidades do sistema e o sucesso varia de 70% a 100%, dependendo da região em que foram instalados.

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Para tornar o sistema mais sustentável, as estacas são equipadas com células fotovoltaicas, capazes de fornecer a energia necessária para o seu funcionamento. O DeerDeter também está ligado diretamente a uma rede de comunicação que acompanha o funcionamento. Os criadores garantem que a tecnologia pode ficar anos sem necessitar de manutenção. Com informações do Wired.

Redação CicloVivo

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