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Empresa islandesa desenvolveu técnica que transforma CO2 em pedra

O processo é barato e a transformação completa ocorre em, apenas, dois anos.

Arni Saeberg/Divulgação

A Reykjavik Energy, na Islândia, juntamente com pesquisadores da Universidade da Islândia e da Universidade de Columbia, desenvolveu uma forma alternativa de capturar e armazenar carbono. Localizada em uma região vulcânica, a estratégia da empresa consiste em se livrar do CO2 transformando-o em rochas.

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O projeto foi apelidado de CarbFix e a lógica por trás dele é bastante inusitada e aproveita algo que eles têm em abundância na região: rochas de basalto, que são formadas a partir da atividade vulcânica. O processo começa com a captura do CO2, que é dissolvido na água e levado às profundezas do solo. Ali, ele reage com a rocha de basalto e se calcifica.

Foto: Arni Saeberg/Divulgação
Foto: Arni Saeberg/Divulgação

Para dar mais detalhes sobre a metodologia, os cientistas explicam eu o CO2 é comprimido em um líquido supercrítico. Quando bombeado para o subsolo, o gás enche os poros da rocha, que estão ainda abaixo das rochas impermeáveis. Segundo a empresa, o processo transforma o CO2 em pedra dentro de um prazo de dois anos.

“Nós não estamos armazenando o CO2 em uma bolha de gás ou algo parecido no subsolo. Pelo contrário, estamos transformando-o em pedra rapidamente”, explica Edda Aradottir, responsável pelo projeto na empresa Reyjavik Energy, um dos parceiros no CarbFix.

Segundo Edda, a Islândia já consegue realizar o processo em escala industrial e com custos considerados baixos. A média de gastos é de US$ 30 por tonelada de CO2, valor muito inferior ao de outras técnicas de captura e armazenamento de dióxido de carbono.

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Um dos pontos interessantes deste projeto é que todo o método é livre de patentes. A intenção dos criadores é que ele seja replicado por outras empresas em outros lugares, já que a rocha de basalto, elemento-chave no processo, é uma das mais comuns no mundo.

Clique aqui para mais detalhes.

Redação CicloVivo

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