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Biotecnologia é usada na recuperação de áreas degradadas

A biotecnologia tem sido empregada na recuperação de diversos tipos de áreas, seja no solo ou na água. Em Santa Catarina, por exemplo, a tecnologia foi usada para limpar uma grande área de reserva poluída por fenol.

Áreas contaminadas estão sendo recuperadas por meio da biotecnologia. A engenharia de manipulação com parâmetros físico-químicos e/ou biológicos no meio ambiente vem sendo utilizada para recuperar qualquer tipo de área, seja em solo ou na água.

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A alteração dos parâmetros ambientais induz e acelera os processos naturais de remoção dos contaminantes presentes na água. Além disso reduz o tempo necessário para recuperar uma área contaminada.

De acordo com Márcio Silva, biólogo pela Universidade Federal de Santa Catarina (USFC) e diretor da empresa Tecnoamb, existem diferentes metodologias para se identificar a contaminação de uma área. Ele conta que as mais utilizadas se baseiam em análises de parâmetros físico-químicos, em que se verifica presença de compostos químicos não intrínsecos ao meio ambiente. “A presença da contaminação está relacionada à concentração máxima permitida destes compostos conforme a legislação pertinente”, explica.

Uma ação de descontaminação, nesse sentido, foi realizada na região Norte de Santa Catarina. No local funcionou por quase 60 anos uma planta industrial que utilizava uma resina sintética conhecida como baquelite. A água subterrânea existente no local foi contaminada com a substância fenol. 

Durante o processo de descontaminação foi utilizado um sistema biorremediação in situ implantado por meio de uma rede de 20 poços de injeção de uma solução de nutrientes e oxigênio dissolvidos. Em seis meses, verificou-se a remoção do fenol de 99% da substância encontrada na água subterrânea. 

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Silva lembra que embora a aplicação da biotecnologia para recuperação de áreas contaminadas seja relativamente simples no contexto geral, a técnica exige a atuação de profissionais especializados no tema. “A aplicação da biotecnologia não é universal, mas deve ser estudada com especificidade para cada cenário de contaminação”, observa.

Redação CicloVivo

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