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Os brasileiros estão com o orçamento apertado e gastam quase mil reais por mês além do que ganham, apontou a pesquisa da Proteste sobre despesas familiares. O estudo analisou as contas mensais de 818 famílias, na maioria com três ou quatro integrantes, e revelou as principais fontes de renda, quais são as despesas mais difíceis de liquidar e por que atualmente o cenário é negativo no fim do mês para a maioria delas.

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Segundo dados do estudo, a renda média familiar é de 3.600 reais por mês e a metade delas recebem até mil reais por integrante. Os principais gastos domiciliares são voltados para cinco itens: moradia, transporte, alimentos, seguros e educação e no total são gastos em média 3.176 reais com as despesas fixas mensais. O problema geral constatado foi o elevado número de famílias com o orçamento acima dos ganhos, na faixa de 37% e mais da metade, 55%, gastam o salário todo antes do final do mês.

Para 20% das famílias algumas despesas estão impossíveis de arcar, como os seguros (carro ou casa) e planos de saúde. Já para 16% é o financiamento do automóvel e para outros 31% são as viagens de férias. Sobre a educação, 14% reclamaram dos preços de creches e escolas e seus adjacentes como material, livros e uniforme.

De acordo com a pesquisa, para driblar a falta de dinheiro no fim do mês 63% das famílias recorrem ao cartão de crédito e outros 48% ao cheque especial. Porém, desta forma pode-se aumentar ainda mais as dívidas devido as taxas de juros altíssimas dos bancos. Lembre-se, o cheque especial não faz parte do salário.

A crise financeira no lar também podem causar problemas de saúde. Os casos relatados mais comuns foram a dificuldade para dormir, irritabilidade e ansiedade. 30% dos entrevistados afirmaram ter recorrido ao uso de tranquilizantes. Estes sintomas podem ser uma consequência da redução das atividades de lazer. A dica é procurar alternativas de acordo com o orçamento.

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E ainda, 14% dos participantes temem perder o emprego, já que 33% deles têm um membro da família desempregado desde 2012. A instabilidade no emprego gera uma sensação de descontrole e desanimo em fazer planos para o futuro. A constatação na maioria dos relatos foi o declínio da situação financeira ao longo dos últimos anos.

Veja a pesquisa completa aqui.

 

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