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Celebridades pressionam McDonald’s para que elimine uso de celas para porcas

Thaila Ayala, Ellen Jabour e Eduardo Pires pedem que rede de fast-food abandone prática já considerada insustentável nos EUA.

A modelo e ex-VJ Ellen Jabour, o ator da TV Record Eduardo Pires e a atriz global Thaila Ayala lançaram uma campanha na Change.org, um dos maiores portais de petições do mundo, pedindo que a rede de fast-food McDonald’s se comprometa com a abolição do uso de celas de gestação para porcas reprodutoras, uma prática cruel e proibida em alguns países. No ano passado, a rede se comprometeu com a mudança nos EUA, mas ainda não estendeu essa política ao Brasil.

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ARCA Brasil/Divulgação

“A produção industrial de carne suína no Brasil é extremamente cruel com os animais. Nós ficamos horrorizados ao descobrir que grande parte das porcas reprodutoras passam praticamente suas vidas inteiras presas em celas de gestação, cubículos tão pequenos onde elas mal podem se mover”, declararam os artistas. “Nos Estados Unidos, o McDonald’s já se comprometeu a abolir essas celas, admitindo publicamente que elas ‘não são um sistema de produção sustentável’ e cobrando essa mudança dos seus fornecedores. Já passou da hora deles fazerem o mesmo aqui”, completam os famosos.

“O McDonald’s tem que ser coerente e adotar no Brasil os mesmos padrões éticos e de bem-estar animal que já tem nos EUA. As pesquisas são claras: a grande maioria dos consumidores brasileiros se importa com a questão e não quer que os animais sejam maltratados durante a produção de alimentos”, afirmou Marco Ciampi, presidente da ARCA, ONG de proteção e responsável pela ação com os artistas.

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ARCA Brasil/Divulgação

Em fevereiro de 2012, o vice-presidente da cadeia de suprimentos do McDonald’s na América do Norte, Dan Gorsky, fez a seguinte declaração: “O McDonald’s acredita que as celas de gestação não são um sistema de produção sustentável para o futuro. Existem alternativas que acreditamos ser melhores para o bem-estar das porcas”. Nada similar foi anunciado para o Brasil, ou para a América Latina.

A petição pode ser acessada através deste link

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Assista ao vídeo da campanha: