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Adolescente replanta mangues após furacão destruir vegetação

Tudo aquilo seria jogado em um caminhão para ser despejado em um aterro. Então, o jovem de apenas 18 anos resolveu agir.

Não houve quem não se comovesse com a devastação causada pela passagem do furacão Irma em países do Caribe e da Flórida. Ocorrido em setembro de 2017, o fenômeno levou a mortes e muita destruição. Uma delas em particular chamou atenção de um jovem de 18 anos: o impacto nos mangues. E ele decidiu fazer algo a respeito.

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Da lama ao caos

Manguezal ou mangue é um ecossistema costeiro, que transita entre os ambientes terrestre e marinho. Uma de suas principais características é ter um solo úmido rico em nutrientes. Além disso, está presente nas regiões tropicais e subtropicais. Este é exatamente o clima da Flórida, em Miami, onde vive Theo Quenee.

“Depois do furacão, houve uma enorme quantidade de mudas de manguezais misturadas com algas marinhas e detritos. Tudo aquilo seria reunido e jogado em um caminhão para ser despejado em um aterro. Percebi que todo o sul da Flórida perderia milhares de manguezais no processo de limpeza”, disse o jovem em entrevista ao Mother Nature Network. Foi aí que ele resolveu agir.

Iniciativa

Quenee já tinha interesse por mangues, mas agora havia um propósito maior. Ele passou a recolher as plantas dos mangues pelas ruas, que estavam espalhadas após o furacão, separou-as em caixotes reciclados e começou a cultivá-las novamente. Veja o que ele conta ao MNN: “Eu moro em uma área com muitas árvores, então o telhado da minha casa era o único lugar que recebia a luz do sol”, diz. “Sabia muito sobre manguezais e como eles cresciam devido minhas aulas de ciências marinhas na MAST Academy (escola local). Eu sabia que eles cresciam melhor com umidade, então eu projetei uma simples “casa verde” com pratos e baldes”.

Foto: Theo Quenee/Arquivo Pessoal 

Resultados

Já se passaram sete meses do furacão. Neste meio tempo, as plantas cultivadas pelo adolescente cresceram o suficiente para que ele pudesse transplantá-las. Com ajuda de amigos, ele começou a realizar o trabalho.

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Foto: Theo Quenee/Arquivo Pessoal

É importante lembrar que florestas de manguezais têm uma importância vital para quem mora no litoral. Em especial, regiões propícias à fúria do oceano, tsunamis.

Educação ambiental desde a infância

Quenee, hoje é calouro da Universidade Internacional da Flórida, e trabalha como freelancer em fotografia e videografia. Mas sua paixão pelo universo ambiental vem desde criança, quando era estimulado pelos pais. Com suas irmãs, ele passava as férias na praia, onde ajudava a limpar o lixo ou entrava em contato com projetos de conservação de tartarugas. “Eu também adoro esportes aquáticos. Então, odeio ver o lugar onde eu amo ser o mais cheio de lixo e poluição”, diz ele.

Aliás, como sempre é lembrado na coluna da Ana Lúcia Machado, do Educando Tudo Muda, é primordial que a educação ambiental seja incentivada aos pequenos. Não só pensando no futuro do planeta, como na qualidade de vida das crianças.

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