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Livro aborda o universo invisível dos catadores de material reciclável

Os catadores são responsáveis pela coleta de 90% de tudo que é reciclado no Brasil.

reciclagem
Foto: Reprodução | Editora Blucher

Por Victoria Borges | Jornal da USP

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O Movimento Nacional dos Catadores de Material Reciclável (MNCR) estima que no Brasil existam cerca de 800 mil catadores em atividade, que são responsáveis pela coleta de 90% de tudo que é reciclado no País. Foi pensando nos diferentes aspectos dessa atividade que foi lançado, pelo Núcleo de Pesquisa em Organizações e Sustentabilidade (NOSS) da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da USP, o livro Catadores e espaços de (in)visibilidades, escrito pela professora Sylmara Francelino Gonçalves-Dias e pela pós-doutora Luciana Ziglio, ambas da EACH, e por Tatiana Sakurai, docente pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU).

A publicação, que pode ser baixada gratuitamente no site da Editora Blucher, neste link, nasceu a partir de projetos fundamentados em pesquisas interdisciplinares, que reuniram alunos de iniciação científica — beneficiados por bolsas concedidas por agências de fomento à pesquisa e pelo Programa Unificado da Pró-Reitoria de Graduação da Universidade de São Paulo (2017/2018) — e de pós-graduação, além de docentes e pesquisadores colaboradores de outras instituições do País. São 286 páginas, divididas em três grandes seções e 14 capítulos, que contam sobre o universo dos catadores de material reciclável a partir de temas como as condições de trabalho, a vulnerabilidade e as soluções em design de equipamentos de proteção.

“Da obra destacam-se a interdisciplinaridade de áreas e o envolvimento de discentes, pesquisadores e docentes nos capítulos”, conta Luciana. As organizadoras da obra ressaltam que foi importante contar com os financiamentos aos projetos que deram origem aos capítulos. “Especialíssimo agradecimento aos catadores de materiais recicláveis e aos pesquisadores por aceitarem nosso convite para composição da obra e contribuírem para estudos na gestão dos resíduos sólidos urbanos”, acrescenta Luciana.

As agências que permitiram o estudo são a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

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O livro completo está disponível neste link.