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Na última sexta-feira (3), a Prefeitura de São Paulo apresentou o plano cicloviário para a cidade em coletiva de imprensa. Na ocasião estavam presentes o prefeito Bruno Covas, o secretário de Mobilidade e Transportes, João Octaviano Machado Neto, e jornalistas. Mas um grupo importante ficou de fora: os próprios ciclistas.

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Em São Paulo existe a Câmara Temática de Bicicleta, formada para auxiliar o Conselho Municipal de Transporte e Trânsito. Ela é como uma ponte entre o poder público e a sociedade civil, representando sobretudo os interesses de quem vê na bicicleta seu principal meio de transporte. Mas, nem eles souberam da elaboração do plano e foram surpreendidos com a informação divulgada pela mídia.

Já seria de se estranhar que a criação do plano não tivesse a participação de pessoas que trabalham ativamente o tema e a situação fica ainda pior após ciclistas apontarem falhas e dúvidas sobre a proposta apresentada. Neste vídeo, a jornalista Renata Falzoni conversa com alguns desses representantes e traz questionamentos importantes para o debate.

Propostas

Ampliação da rede cicloviária e conexão entre diferentes modais, como terminais de ônibus e estações de metrô e trem, estão entre os principais pontos apresentados no plano. Apesar de não detalhar ou apresentar metas de curto prazo, o projeto prevê a criação de mais 1.420 quilômetros de rede cicloviária até 2028. Atualmente, a capital paulista possui 498 quilômetros de malha cicloviária permanente.

O projeto propõe criar novas ciclovias, ciclofaixas e ciclorrotas. Adaptando algumas já existentes.

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