- Publicidade -

Papelão pode substituir a madeira em trabalhos cenográficos

O papelão é um tipo mais grosso e resistente de papel. Utilizado nas mais diversas funções, ele sempre está presente em nossa sociedade. Porém, quase nunca paramos para refletir sobre qual é o seu real impacto no meio ambiente.

O papelão é um tipo mais grosso e resistente de papel. Utilizado nas mais diversas funções, ele sempre está presente em nossa sociedade. Porém, quase nunca paramos para refletir sobre qual é o seu real impacto no meio ambiente.

- Publicidade -

Dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), referentes ao ano de 2007, indicam que o papel e o papelão correspondem a 50,7% de todo o lixo produzido no país. Mas isso não significa que todo o papelão vai direto ao lixo.

Recentemente foi aprovada a Política Nacional de Resíduos Sólidos que, entre outras coisas, incentiva os catadores e as cooperativas a recolherem o lixo. Segundo dados do Compromisso Empresarial para Reciclagem (Cempre), a tonelada do papelão em São Paulo custa em torno de R$ 380.

Entre os tipos de papelão reciclados, o mais comum é o papelão ondulado. No Brasil, o setor de caixas de papelão ondulado recicla, anualmente, cerca de 1,3 milhão de toneladas de papel. Além da reciclagem, existem outras maneiras de reaproveitar o papelão: transformando-o em arte.

Arte em papelão

- Publicidade -

Nido Campolongo é um dos mais conceituados artistas, quando se fala em arte com materiais recicláveis. Ele pesquisa sobre materiais recicláveis há mais de 30 anos e tem diversas obras expostas ao redor do mundo. Campolongo conta que seus primeiros trabalhos com papel foram aos 17 anos, quando ele começou a trabalhar na tipografia de seu pai.

Com o tempo, o trabalho de Nido tomou rumos diferentes e isso se refletiu, até mesmo, nos materiais que ele aplicava. Hoje, em seu ateliê, misturam-se garrafas PET, pneus, tecidos e bastante papelão. Em entrevista à Leroy Merlin, ele conta a importância do papelão em seu trabalho. “Depois de ter explorado o papel e o papelão ao máximo, senti a necessidade de buscar outros materiais. O papelão, no lugar da madeira, é menos agressivo ao meio ambiente.”

Esta preocupação ambiental, aliada à técnica e pesquisa de materiais, renderam a Nido Campolongo parcerias profissionais de grande porte, com a Fiesp e Natura, por exemplo, que o contrataram para trabalhos de cenografia.

- Publicidade -

Para saber mais sobre o trabalho do artista acesse seu site.