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Intervenção urbana leva piscina olímpica para o Minhocão

Ação vai ocupar toda a largura de uma pista, e, depois de ser utilizada, água vai lavar ruas e avenidas da capital paulista.

Uma intervenção urbana realizada pela X Bienal de Arquitetura em São Paulo vai transformar a pista do Minhocão, região central da cidade, numa piscina de verdade, enchida com água tratada com cloro no dia primeiro de dezembro. A intervenção será desativada no mesmo dia, e a água que vai ocupar uma faixa de 50 metros no Elevado Costa e Silva será utilizada para lavar as ruas da cidade.

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Diferentemente dos outros projetos de piscinas que foram instalados no Minhocão, este possuirá a largura completa da pista, e as pessoas que passarem pelo local poderão aproveitar a instalação, que também vai oferecer um soundsystem em que vários DJs realizarão suas apresentações, até às 22h. O problema é que a profundidade do reservatório será de apenas 30 centímetros – basicamente um espelho d’água.

A instalação é projetada pela arquiteta Luana Gieger e inspirada no projeto sul-coreano Cheonggyecheon, realizado há oito anos em Seul, que tinha por objetivo recuperar um rio e acabou mudando para melhor todo o cenário urbano da capital asiática. Entre as principais influências para a criação da piscina, destacam-se a área de convivência do SESC Pompeia e o Crelazer, de Hélio Oiticica.

De acordo com o CatracaLivre, a instalação vai servir como pontapé inicial para a criação de um parque no Elevado Costa e Silva, objetivo maior da Associação Parque do Minhocão, recentemente criada por um grupo de ativistas. Esta não é a primeira piscina a ser criada na via elevada paulistana, e, em todos os domingos, a pista fica liberada para o uso dos pedestres.

Por Gabriel Felix – Redação CicloVivo

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