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Arquitetos constroem Escola das Artes com características sustentávies em Cingapura

A Escola das Artes de Cingapura foi feita pelo estúdio de arquitetura WOHA para uma escola de ensino médio especializada em artes visuais e cênicas. Além das paredes verdes, o prédio permite entrada de luz solar e ventilação natural.

A Escola das Artes de Cingapura foi feita pelo estúdio de arquitetura WOHA para uma escola de ensino médio especializada em artes visuais e cênicas, localizada no coração do distrito cívico de Cingapura. O projeto, concluído em 2009, é um novo paradigma, um objeto urbano grande, denso e perfurado que usa a luz e ventilação natural em todas as áreas, apesar de suas profundas dimensões.

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A estratégia de design cria duas camadas horizontais visualmente conectadas, um espaço para a comunicação pública abaixo, e outro destinado à segurança. Esta estratégia resolve o duplo objetivo de porosidade e comunicação com o público e a comunidade artística, por um lado, e um ambiente de aprendizagem seguro e protegido em outro. As duas partes são chamadas de Backdrop (pano de fundo) e Blank Canvas (tela em branco).

O Backdrop contém uma sala de concertos, teatro, teatro caixa preta e vários pequenos espaços informais de espectáculo. Contra este contexto, a escola se comunica com o domínio público. O alto volume e os espaços informais naturalmente ventilados entre os espaços de performance são projetados em torno de um atalho urbano, permitindo ao público ver as atividades da escola. Um anfiteatro cívico foi criado sob as árvores conservadas, e é muito popular. Arquitetonicamente, o Backdrop foi concebido como um espaço escultural multifacetado, que emoldura a vista da cidade ao redor de uma maneira nova e interessante.

A Blank Canvas é a área segura da escola, um espaço simples e flexível. A metáfora sugere as diversas possibilidades e concentra no conteúdo educativo ao invés do quadro arquitetônico. Três blocos retangulares longos têm um ponto de acesso garantido ainda visualmente conectados a partir de todos os espaços de circulação, para as áreas públicas abaixo. Este ambiente é simples, prático, luminoso, arejado e é projetado para a máxima flexibilidade e sustentabilidade. Salas de aula, estúdios e áreas de circulação são todos naturalmente ventilados, com ligações dinâmicas visuais e físicas entre os blocos. As fachadas verdes são filtros ambientais, eliminando o brilho intenso e a poeira, mantendo as salas sempre frescas, e que em combinação com os tetos acústicos, absorvem o ruído do tráfego.

A Escola das Artes é uma "Máquina de Vento", concebida para canalizar e intensificar brisas muito leves de Cingapura através dos espaços sombreados e abrigados, para proporcionar um ambiente agradável e seguro para as crianças no centro da cidade. O corredor coberto e aberto lateralmente, que conecta os blocos, são projetados para o máximo de conforto e interação, proporcionando espaços para que grupos de tamanho diferentes possam interagir e relaxar. O projeto de direcionamento do vento tem provado ser bem sucedido e extremamente confortável, com brisas refrescantes constantes, apesar de o ambiente externo ser extremamente úmido e com baixa circulação de ar. O telhado é concebido como um grande parque de recreação e incorpora uma pista de atletismo com 400 m.

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O ambiente de aprendizagem, combinado com excelentes professores, currículo e instalações, está obtendo resultados, com estudantes sendo convidados por conservatórios importantes. As instalações profissionais têm atraído diversos músicos, que dão aulas para crianças. Devido ao sucesso, a escola está atraindo visitantes do mundo inteiro, interessados ​​em replicar o modelo em outras localidades. Com informações do Whoa-architects.

Redação CicloVivo

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